Já faz um bom tempo que eu sou assinante do Skybox, um serviço de entregas dos EUA para o Brasil. Funciona assim, você assina o serviço, paga uma tarifa anual (cerca de US$ 30) e recebe um endereço americano.

Com isso, você pode comprar qualquer produto em sites como Amazon e eBay e mandar entregar neste endereço. A empresa se prontifica a fazer todos os trâmites e entregar as compras na sua porta. O único problema é que é caro, pois é preciso pagar frete, taxas e impostos de importação. A relação é praticamente essa: você compra um produto e no final paga por dois.

No final de abril, recebi uma indicação de um leitor do Blog sobre o Shipito.com. E resolvi me informar. O serviço pareceu ser bem confiável, com diversos relatos positivos. Então eu decidi testar.

O serviço é praticamente o mesmo que o SkyBox. Você se cadastra e recebe um endereço americano. A diferença é que você só paga pelo cadastramento (cerca de US$ 8) e pelo número de pacotes que comprar, ou seja, cada pacote tem uma taxa de US$ 8.

Outro diferencial é a relação com impostos e frete. Você pode escolher como quer que sua compra chegue no Brasil, optando por fretes que vão de US$ 20 a US$ 80. Isso depende das opções de tempo, seguro, etc.

Mas é nos impostos que está a vantagem. A empresa informa quando recebeu o seu pacote e você entra no site para preencher um pequeno cadastro de 2 linhas com o preço e descrição da compra. É claro que não adianta querer dar uma de esperto e mentir, pois a nota fiscal sempre vem junto. O grande lance é que dessa forma, o seu produto vem para o Brasil e não necessariamente ele vai ser tarifado quando desembarcar, coisa que pelo SkyBox sempre acontece (e você paga antes).

Eu resolvi testar comprando no dia 04/04 um aparelho de DVD Wi-fi para iDevices que custava US$ 49. Escolhi um frete em torno de US$ 50. O produto chegou a meu endereço americano no dia 06/05. Optei por receber fotos da encomenda (custo de US$ 1 a mais) para ver se estava tudo certo. O Shipito.com abre o pacote (não a embalagem) e confere para ver se está tudo ok. Depois, você preenche os dados que falei acima e escolhe a opção de pagamento do frete. Fiz por Paypal.

No mesmo dia, o produto foi postado nos correios dos EUA. Chegou aqui no Brasil no dia 14/05 e lá ficou por mais de 12 dias até que a receita liberou. Nos correios da minha cidade, chegou dia 28. Mas não consegui fugir da tributação e paguei R$ 60 de imposto. Isso porque eu dei sorte e não me taxaram com o ICMS do meu Estado.

(Fotos do produto já comigo)

A parte negativa é claro, fica pelo possível pagamento de impostos de importação no Brasil, mas dependendo do produto, ainda assim vale a pena.

O Shipito.com poderia ter uma interface mais intuitiva e tradução completa para o português. Isso é um problema bem sério, pois quem não domina muito o inglês pode ficar meio perdido. Apenas a parte de contratação e cadastro do serviço é em português, o resto todo é em inglês.

Mas vale a pena? Bem, essa é uma pergunta um tanto subjetiva. Eu considero esse tipo de serviço mais uma vantagem para quem quer comprar algo que não existe por aqui do que propriamente fazer economia. Se você colocar na ponta do lápis, às vezes uma compra de US$ 100 pode resultar em quase o mesmo preço que o produto tem por aqui, se contarmos carga tributária, frete, etc.

De qualquer forma, considero uma boa opção para quem quer comprar um produto nos EUA e até mesmo economizar uns trocados. Mas é bom ficar esperto, pois compras acima de US$ 200 podem não valer a pena. É bom fazer as contas para ver se realmente compensa.

Ah, e eu gostaria de deixar claro que esse não é um post patrocinado. Eu testei o serviço e tive um bom resultado e por isso, resolvi compartilhar minha experiência com nossos leitores. Vale ressaltar que é muito importante que você se informe bem antes de fazer qualquer compra no exterior ou contratar algum tipo de serviço. Não nos responsabilizamos por qualquer problema que você venha a ter com empresas desse segmento, ok?

LINK http://www.blogipad.com.br/testamos-o-shipito-com-o-servico-que-entrega-suas-compras-dos-eua-no-brasil/